Sim. A surdez no idoso pode realmente aumentar os riscos de desenvolvimento de uma série de problemas orgânicos e emocionais.
Para dar uma ideia do quanto esse assunto é importante:
- mais de 30% das pessoas com mais de 65 anos já perdeu certo grau de audição;
- em média 50% dos que têm mais de 75 anos sofre com surdez;
- idosos privados da escuta têm uma perda de massa encefálica maior do que os que ouvem normalmente em mais de 1cm3 ao ano;
- 10 decibéis perdidos de audição aumentam em 27% a chance de a pessoa ter demência.
A boa notícia é que com aparelhos ou outras soluções auditivas, é possível contornar tudo isso.
Se este é o seu caso ou o de alguma pessoa querida, leia com atenção esse artigo que o Recanto da Terceira Idade preparou.
E saiba:
- Quais as causas da surdez nos idosos
- Como identificar o aparecimento da surdez nos idosos
- Alguns problemas físicos e psicológicos desencadeados pela surdez nos idosos
- O que fazer em casos de surdez nos idosos
Quais as causas da surdez nos idosos
É um processo natural. As células dos nossos ouvidos vão morrendo com o tempo e por vários motivos, como, por exemplo:
- genética;
- excesso de exposição a ruídos;
- idade avançada;
- diabetes;
- pressão alta;
- cigarro;
- excesso de álcool.
Como identificar o aparecimento da surdez nos idosos
Vale a pena comentar aqui os sintomas iniciais da surdez nos idosos. Até porque é um processo que acontece pouco a pouco e pode ser imperceptível.
O quadro começa com:
- zumbidos;
- sensação de desconforto para conversar em locais com barulho ou com música alta;
- dificuldade de entender com clareza o outro, especialmente as vozes femininas.
Alguns problemas físicos e psicológicos desencadeados pela surdez nos idosos
Como adiantamos, a surdez acaba desencadeando uma série de outros problemas nos idosos. Veja:
1.Questões cognitivas, como demência, atrofia cerebral, Alzheimer etc.
Segundo estudos, a surdez no idoso aumenta as chances de perder mais rapidamente funções do cérebro.
Isso porque com a diminuição da capacidade auditiva, passam a ser menores os estímulos cerebrais, afetando o desempenho deste órgão tão importante.
2.Tontura e desequilíbrio corporal
Essa diminuição no sentido da audição compromete também o labirinto (que é uma parte da orelha interna ligada às funções de ouvir e equilibrar o corpo).
Com isso, é comum que o idoso passe a ter tonturas e desequilíbrios, muitas vezes levando a quedas.
3.Problemas emocionais e comportamentais
A nova condição interfere, por exemplo, em:
- piora do humor – manifestada por meio de: depressão, desmotivação, inseguranças, irritação, impaciência;
- perdas na qualidade de vida e nas relações sociais – provocadas pelas dificuldades cognitivas e de locomoção comentadas acima, pela introversão, pela distração etc.
4.Perigos reais
E outra consequência que, no caso, tem uma relação mais óbvia com a surdez são os perigos a que a pessoa fica exposta, quando está sozinha. Ela não escuta, por exemplo, alguns alertas, como buzinas de carro se aproximando, alarmes de incêndio etc..
O que fazer em casos de surdez nos idosos
No caso de perdas auditivas nos idosos, são recomendados:
1º) ir a um otorrinolaringologista da sua confiança;
2º) seguir à risca sua prescrição, por exemplo, aparelhos, implantes cocleares, terapias fonoaudiológicas etc.;
E, se você não é idoso, mas parente ou amigo próximo de um:
3º) apoiar e incentivar o que foi indicado pelo médico. Afinal, se essa jornada é solitária, é muito fácil que ele desista no primeiro desafio.
Mostre que você se importa de verdade com a qualidade de vida dele.
Aliás, é exatamente o que fazemos por aqui no Recanto da Terceira Idade. Encorajamos, lembramos o quanto queremos ver seu bem-estar e conforto em todos os sentidos.
E, se você quiser saber mais de que outras formas fazemos isso, agende uma visita ou deixe seu comentário nessa página. Vamos conversar!