Você é idoso ou mora com um?
Toma muitos medicamentos ou é responsável por administrar diferentes remédios para alguém?
Sente-se confuso na hora de fazer isso?
Você não está sozinho!
Quando não é planejada, essa tarefa costuma gerar grande estresse e ainda pode oferecer vários perigos à saúde.
Preocupados com isso, nós, do Recanto da Terceira Idade, preparamos este artigo.
Reunimos aqui algumas dicas para você organizar a agenda de comprimidos, xaropes, vitaminas etc. de qualquer pessoa que precise de vários fármacos por dia.
Continue com a gente e veja:
- Como é a rotina de remédios da maioria dos idosos
- Quais os riscos na má administração dos remédios dos idosos
- Dicas para administrar corretamente a rotina de remédios dos idosos
- Com quem contar para apoiar você neste e em outros cuidados básicos
Como é a rotina de remédios da maioria dos idosos
60% dos idosos são polifármacos, ou seja, tomam mais de 5 remédios por dia, muitas vezes, com doses, frequências, formas de administração e horários variados.
Tudo isso colabora para que haja estresse na hora de organizar essa rotina e pior: erros que podem representar sérios riscos.
Quais os riscos na má administração dos remédios dos idosos?
A administração correta dos medicamentos está diretamente ligada ao sucesso ou fracasso nos resultados dos tratamentos médicos.
Sem constância, organização e disciplina, o que foi prescrito não provoca o efeito esperado ou traz manifestações tóxicas.
E, se isso não é aconselhável em nenhuma fase da vida, menos ainda na terceira idade, quando as reações adversas costumam ser mais complicadas.
Dicas para administrar corretamente a rotina de remédios dos idosos
As dicas abaixo trazem uma série de benefícios, entre eles, o de aumentar a chance de longevidade das pessoas idosas.
Sugerimos que leia e faça adaptações para a sua realidade. Inspire-se!
Dica 1: crie planilhas simples e eficientes
Não precisa ser no computador. Mas se for, especialmente no Excel, facilita.
Algumas sugestões:
- Crie uma planilha – um quadro com linhas e colunas – com todos os medicamentos que fazem parte da rotina do idoso.
- Coloque em cada linha da primeira coluna o nome de um remédio. E, nas colunas seguintes, as principais informações sobre eles:
- dias e horários em que devem ser ingeridos com as respectivas dosagens;
- observações específicas – por exemplo: exige jejum;
- espaço para registros de possíveis efeitos colaterais;
- enfim, tudo que considerar importante.
- Se achar necessário, faça também a cada semana uma segunda planilha descartável, apenas para o seu controle, com espaço para ticar o que já foi tomado.
Uma alternativa para essa tabela semanal é investir numa caixa de armazenamento de comprimidos. Existem algumas divididas em compartimentos de segunda a domingo e de cada um dos três turnos.
Dica 2: compre uma caixa para acomodar as embalagens dos remédios
A ideia é que seja fácil encontrar os medicamentos.
As mais horizontais e de plástico transparente costumam ser práticas porque permitem a visualização mesmo quando estão fechadas.
Aproveite para:
- separar os remédios por categorias – e mantê-los sempre no mesmo espaço da caixa;
- colocar post-its de alerta para os produtos que estão com datas de validade quase vencendo e para os que estão acabando e precisam ser repostos;
- guardar em local onde não haja muita incidência de luz ou grande variação de temperatura;
- deixar os remédios em suas respectivas embalagens e com as bulas;
- para os de uso temporário, anotar nas embalagens quando foram iniciados e até quando precisam ser administrados.
Dica 3: programe-se com alternativas para cada caso
Para cada problema, existe uma solução. E, quanto antes você pensar nela, melhor.
Por exemplo:
Se o idoso tem dificuldade de engolir comprimidos, veja com o médico se o produto pode ser macerado e compre um triturador próprio para isso.
Se é diabético e as medicações injetáveis precisam fazer rodízio por diferentes áreas do corpo, separe um caderno para registrar onde elas estão sendo aplicadas a cada dia.
Se as embalagens de alguns remédios são facilmente confundidas – por nomes parecidos ou mesmas programações visuais dos laboratórios – coloque post-its ou etiquetas de várias cores para diferenciá-las.
Se está difícil criar o hábito, procure associar horários dos remédios com os de outras atividades que fazem parte da rotina. Claro, se essa estratégia não entrar em conflito com as recomendações médicas.
Com quem contar para apoiar você neste e em outros cuidados básicos
Mesmo com todas as dicas, nem sempre é fácil no dia a dia corrido seguir essas ideias de organização.
Aqui no Recanto da Terceira Idade temos profissionais prontos para colaborar com os nossos hóspedes em tudo.
Inclusive, claro, na correta administração dos remédios. Porque a gente sabe o quanto isso faz diferença na vida e na qualidade de vida deles.
Para conhecer mais, entre em contato.
E, se você acha que este artigo pode ser útil para algum parente ou amigo, compartilhe!